São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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Americanas

NA MIRA
O vice-presidente Dick Cheney e o ex-secretário da Justiça Alberto Gonzales foram denunciados por "atividade criminosa organizada", relativa a abusos a detentos em prisões privadas. O júri de instrução de Willacy (no sul do Texas) citou ligação financeira de Cheney com empresas encarregadas de prisões privadas e disse que Gonzales usou sua posição para "interromper investigações" de infrações em tais estabelecimentos.

TRISTE
No termo da audiência, divulgado pela agência Reuters, os jurados afirmaram que chegaram à decisão "com grande tristeza", mas que não tiveram outra alternativa "porque amamos nosso país". A acusação citou a morte de um detento numa prisão privatizada em 2001 e ainda não foi apreciada por um magistrado, que pode arquivá-la. "Não recebemos qualquer denúncia. Não posso comentar sobre o que não chegou", declarou Megan Mitchell, porta-voz de Cheney.

DEBATE QUENTE
A exemplo do que aconteceu segunda-feira, o segundo dia de debates no Parlamento iraquiano sobre o acordo com os EUA que autoriza a presença militar americana até 2011 acabou em confusão. Depois de duas horas de gritaria dos opositores, que alegavam questões de ordem contra o debate, quando um deputado começou a ler o texto do pacto, outro parlamentar se aproximou do parlatório. Houve empurra-empurra e a intervenção de seguranças, encerrando a sessão.

SEM PRECONDIÇÕES
Um grupo de 20 diplomatas e especialistas no Irã incentivou, por meio de um manifesto publicado anteontem, que Barack Obama inicie diálogo com Teerã logo que assuma a Casa Branca, em 20 de janeiro. A equipe, que conta com o ex-embaixador dos EUA na ONU Thomas Pickering, diz que os 20 anos de isolamento ao Irã impostos por Washington só deterioraram a situação entre os países e prega diálogo sem precondições.


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