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Chefe de inspetores critica dossiê
DA REDAÇÃO
O chefe dos inspetores da ONU,
Hans Blix, afirmou ontem que havia inconsistências e poucas informações novas na declaração de
armas do Iraque, mas nem ele
nem nenhum membro do Conselho de Segurança (CS) disse que
isso representava uma violação
material por parte de Bagdá.
Blix disse ao CS, em uma avaliação inicial da declaração, que inconsistências não permitiam concluir "que não resta mais nenhum
programa de armas de destruição
em massa" no Iraque. Ele afirmou
que "a impressão geral é a de que
não muitas informações novas e
significativas foram fornecidas".
O chanceler da França, Dominique de Villepin, disse que havia
"algumas áreas cinzentas" no
dossiê, mas que Paris estava confiante de que as inspeções da
ONU preencheriam as lacunas.
O chanceler britânico, Jack
Straw, disse que o ditador iraquiano, Saddam Hussein, não cometeu "até agora" uma "violação
material", mas que o dossiê parecia estar incompleto. Ele afirmou
que, apesar de o Iraque não ter
cumprido suas obrigações, uma
guerra contra Bagdá não era inevitável.
O embaixador da Rússia na
ONU, Sergei Lavrov, disse que
não cabia a um membro do CS
declarar uma "violação material".
O vice-presidente do Iraque,
Taha Yassin Ramadan, afirmou
que os EUA estavam procurando
"um pretexto para um ataque" e
disse que o país poderia dar novos
esclarecimentos.
Com agências internacionais
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