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QUEBRANDO O GELO
Oito palestinos e israelenses escalaram montanha para simbolizar confiança entre os povos
Pacifistas vão à Antártida pela paz
DA REDAÇÃO
Um grupo de pacifistas israelenses e palestinos realizou uma
expedição simbólica em nome
da paz que culminou no topo de
uma montanha, na Antártida,
nunca antes escalada.
Entre os seis homens e duas
mulheres que participaram da
expedição, denominada Quebrando o Gelo, há um veterano
das forças especiais israelenses e
dois ex-ativistas do Fatah (grupo
político do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser
Arafat).
Ao atingirem o cume, segundo
o diário britânico "The Guardian", os oito alpinistas amadores, divididos em grupos mistos
de israelenses e palestinos, abriram as bandeiras palestina e de
Israel e leram uma declaração de
apoio a uma solução pacífica para o conflito no Oriente Médio.
"Nós provamos que palestinos
e israelenses podem cooperar
mutuamente com respeito e
confiança. Nós afirmamos que
nossos povos merecem viver
juntos em paz e com amizade",
dizia o comunicado, lido no dia
18, quando eles atingiram o topo
da montanha -após 15 dias de
expedição.
Entre as personalidades que
apoiaram a expedição estão o
ex-líder soviético Mikhail Gorbatchov, o secretário-geral da
ONU, Kofi Annan, o ex-premiê
de Israel Shimon Peres e Arafat.
Durante a expedição, houve alguns momentos de tensão. Em
um deles, o palestino Nasser
Qass disse que Israel e os judeus
não têm nenhum direito sobre o
Monte do Templo, onde se localizava o histórico templo de Salomão. O local é conhecido pelos
muçulmanos como Esplanada
das Mesquitas. Em outro, o israelense Yarden Fanta afirmou
que Arafat é um terrorista. Após
atingir o objetivo, eles ficaram
mais relaxados.
Arafat convidou os membros
da expedição para visitá-lo. Mas
alguns israelenses não devem ir
por considerá-lo terrorista.
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