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Pentágono nega
ação médica
em Abu Ghraib
DA REDAÇÃO
O Pentágono negou ontem que haja provas da participação de médicos a serviço das forças americanas nos
abusos cometidos contra detidos na prisão de Abu
Ghraib, perto de Bagdá, conforme publicou a revista médica britânica "The Lancet".
Citando documentos oficiais, a revista mencionou
evidências de que médicos
falsificaram atestados de
óbito para encobrir mortes e
esconderam provas de espancamentos. O artigo deu a
nacionalidade de apenas um
médico -um iraquiano.
Anteontem, o Exército
americano afirmara que as
acusações já eram objeto de
investigação, confirmando
que os incidentes mencionados saíram de fontes de documentadas pelas próprias
forças americanas ao investigar a extensão dos abusos.
Mas ontem o Pentágono
afirmou que o artigo, do especialista em bioética americano Steven Miles, pintava
"um quadro inexato das tarefas do pessoal médico".
"Essa afirmações são muito ofensivas", disse a coronel
Ellen Krenke, porta-voz do
Pentágono. "Não temos nenhuma prova de que médicos tenham colaborado com
os abusos dos soldados ou
das pessoas responsáveis pelos interrogatórios, ou ocultado tais comportamentos."
O escândalo de Abu
Ghraib veio à tona em abril,
após a divulgação de fotos
nas quais militares apareciam intimidando, humilhando e espancando prisioneiros.
Com agências internacionais
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