São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 2000


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ENTREVISTA
"Jordânia trata bem cristãos'

do enviado especial

Os cristãos da Jordânia ajudaram a construir o país e ocupam importantes cargos políticos e administrativos desde 1921. A afirmação é do padre jordaniano Nabil Haddad, 47, que participou da celebração da missa de ontem na capital Jordânia. (PDF)


Folha - Como o sr. avalia a visita do papa à Jordânia?
Nabil Haddad -
O Santo Padre revelou que a Jordânia é parte essencial da Terra Santa, com cinco lugares sagrados já reconhecidos pelo Vaticano, entre eles o monte Nebo (de onde Moisés avistou a Terra Prometida) e o Wadi Kharrar, onde Jesus Cristo foi batizado por João Batista.
A missa de hoje (ontem), que contou com a participação de pelo menos 60 mil pessoas, além da cerca de 8.000 no exterior do estádio, mostra o respeito pelo papa e a vitalidade dos cristãos.

Folha - Qual a situação dos cristãos neste país?
Haddad -
Seus direitos são garantidos pela Constituição e respeitados. No século 19, cristãos da Síria, que compreendia então a região formada hoje por Jordânia, Síria, Líbano, Palestina e Israel, desempenharam um papel fundamental no renascimento árabe.
Eminentes pesquisadores cristãos reavivaram o humanismo árabe e estabeleceram as bases de seu nacionalismo. Na Jordânia, cristãos ocupam cargos importantes no governo, na administração, no Judiciário e nas Forças Armadas.


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