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Passado na indústria bélica gera polêmica
DA REDAÇÃO
O general reformado norte-americano Jay Garner, que chegou ontem à Bagdá para assumir
o cargo de administrador civil interino do Iraque, possui uma sólida experiência de Oriente Médio,
mas causa polêmica por seus vínculos com a indústria de armamentos e com Israel.
Seus antigos colaboradores o
descrevem como "compassivo e
atento". Amigo pessoal do secretário de Defesa dos EUA, Donald
Rumsfeld, o general tem a reputação de lidar bem com os problemas logísticos. Na Guerra do Golfo, em 1991, Garner foi responsável pelo sistema antimísseis Patriot. Após o conflito, ele assegurou o regresso dos refugiados curdos para o norte do Iraque.
Apesar de não ter experiência
na iniciativa privada, Garner,
após se aposentar do Exército, em
1997, tornou-se presidente da SY
Technology, empresa que, no ao
passado, passou a integrar o grupo industrial de defesa L-3 Communications, especializado em
sistemas para teleguiar mísseis.
Abandonou a empresa em janeiro
deste ano, porém esse antigo vínculo gera dúvidas sobre possíveis
conflitos de interesse.
Suas posições políticas favoráveis à defesa de Israel e seus vínculos com o Instituto Judeu para Temas de Segurança Nacional (Jinsa, na sigla em inglês) também lhe
valeram acusações de "sionismo"
em alguns círculos árabes.
Com agências internacionais
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