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Irã é pivô do terror, acusam EUA
DA REDAÇÃO
Depois de um ano marcado
pelos atentados mais espetaculares da história, o Departamento
de Estado dos EUA divulgou seu
relatório anual "Padrões do Terrorismo Global", versão 2001,
acusando o Irã de ser o Estado
que mais apóia o terrorismo.
A América Latina também ganha seu "destaque", graças aos
sequestros na Colômbia -tidos
como ações para financiamento
do terror- e a atividades na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
O relatório serve de base para
as políticas americanas em relação a cada país. Quem não demonstrar comprometimento
com o "esforço internacional
contra o terror" pode sofrer uma
das piores repostas de Washington: a retaliação econômica.
Figurar na lista de financiadores do terrorismo implica proibição de assistência econômica
americana e a imposição de diversas sanções, entre elas a oposição dos EUA a quaisquer empréstimos no Banco Mundial ou
em outras instituições internacionais -o que, na prática, significa o veto a empréstimos.
Sete países continuam na lista
do apoio ao terror: Irã, Cuba,
Iraque, Líbia, Coréia do Norte,
Sudão e Síria.
Os governos da América Latina foram, em geral, classificados
como cooperativos. Citando o
relatório, a região de fronteira
entre Brasil, Argentina e Paraguai ganhou "proeminência"
por causa de atividades dentro
da comunidade árabe para financiar grupos extremistas como Hamas e Hizbollah.
Um trecho indica divergências
de critérios sobre o que é terror:
uma bomba explodida num
McDonald's do Rio de Janeiro
em outubro foi citada como ataque classificável como terrorista.
Para as autoridades brasileiras,
foi vandalismo de extremistas
antiglobalização.
Segundo o relatório, houve
4.655 mortes causadas por ações
consideradas terroristas no
mundo (levando-se em conta o
número não oficial de 3.000
mortos no World Trade Center).
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