São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997.



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'MANIFESTAÇÕES'
Conheça milagres atribuídos a Che

Margarida Calzatilla, 80, aposentada: "Meu filho de 12 anos estava doente na cidade. Eu vivia no campo, em um rancho a 20 km de Vallegrande. Estava desesperada, gritando 'ai, Che querido, alminha de Che, me ajude'.
"Havia muita névoa, e meu cavalo estava muito longe. Não é que o cavalo veio até a porta de casa. Depois, não conseguia ver nada pela estrada. Um cachorrinho saiu de um cemitério e me guiou até o hospital. Quis alimentá-lo, não comeu e desapareceu."
Ligia Morón, 50, funcionária pública: "Eu trabalhava em uma cooperativa que ocupava a antiga residência dos oficiais de Vallegrande, onde, em um quarto, esteve o corpo de Che. Ali estava o arquivo, e, um dia, tive de ir buscar um papel lá. Quando entrei, vi algo sobrenatural, uma série de imagens dele. Senti um calor da cabeça aos pés e desmaiei."
Beti Hurtado, 72, dona-de-casa: "Meu marido tinha um aneurisma no cérebro, os médicos daqui diziam que aquilo ia progredir e que ele morreria em 24 horas. Invoquei a alma de Che, que era médico curador.
"Ele sobreviveu e, poucos dias depois, conseguimos arrecadar os US$ 30 mil necessários para a operação."
Pedro Carizale, 30, agricultor: "Os milagres de santo Ernesto já me curaram de feridas no pé e muitas doenças. Ele salvou também meus avôs e minha plantação. A seca é forte de uns anos para cá, mas Che fez chover."
Virgilia Cabritas, "La Enana" (a anã), 40, agricultora: "Que lindo que ele era, com aquele cabelo, a barba e uma estrela na testa. Ele falava que faria escolas, caminhos e remédios. E assim foi. Che ordenou que a água aparecesse, e ela apareceu."



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