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Papa critica pretexto religioso à violência
Bento 16 almoça em Nápoles com dirigentes de outras religiões e dissocia a religião do ódio em política
DA REUTERS
O papa Bento 16 afirmou ontem em Nápoles que as lideranças religiosas- cristãs, judaicas
e muçulmanas- devem trabalhar em conjunto para neutralizar o ódio que usa a religião como motivação e Deus como
pretexto para a violência.
"Deparados com um mundo
mergulhado em conflitos, em
que a violência é ainda justificada em nome de Deus, é importante reiterar que a religião
nunca poderia ser um veículo
do ódio", afirmou. "A religião
pode e deve oferecer recursos
preciosos para construir uma
humanidade de paz."
Bento 16 se endereçou a lideranças multiconfessionais reunidas em encontro sobre violência, religião e diálogo.
Há duas semanas, 130 professores universitários muçulmanos apelaram em favor da
paz e da compreensão entre o
islamismo e o cristianismo.
Embora não se referisse a esse documento, o papa disse
que, "mesmo respeitando diferenças entre as diversas religiões, somos interpelados a trabalhar pela paz e por uma reconciliação entre os povos".
O papa participou de um almoço com líderes religiosos,
entre eles o rabino-chefe de Israel, Yona Metzger, o dirigente
dos cristãos ortodoxos, o patriarca ecumênico Bartolomeu,
e com o anglicano arcebispo de
Cantuária, Rowan Williams.
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