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Grupo reivindica Operação Martelo de Ferro Islâmico
DA REDAÇÃO
Três grupos reivindicaram
a autoria dos ataques de anteontem contra alvos britânicos em Istambul. Todos se
dizem ligados à Al Qaeda, a
rede terrorista de Osama bin
Laden, e dois haviam reclamado os ataques de sábado
passado contra duas sinagogas na mesma cidade.
As Brigadas de Abu Hafs al
Masri teriam postado um
comunicado no site Al Mujahidoun, que já veiculou
textos atribuídos à Al Qaeda.
Os EUA levantam dúvidas
sobre a existência do grupo.
O comunicado diz que o
ataque é parte da Operação
Martelo de Ferro Islâmico,
parodiando a ação dos EUA
no Iraque, e que os alvos foram escolhidos "para que os
britânicos saibam que a
aliança com os EUA só trará
morte e ruína econômica".
O texto pede desculpas pelas mortes de civis turcos e
afirma que o grupo teria visado o cônsul-geral britânico, Roger Short, porque ele
seria "o mentor da política
britânica no Iraque, na Turquia e na Síria". São feitas
ameaças de novos ataques
nos EUA, e em quatro de
seus aliados - Reino Unido, Japão, Austrália e Itália.
Já o grupo Abu Muhammed al Ablaj teria enviado
um comunicado ao semanário árabe Al Majalla, com sede em Londres, no qual reivindica os atentados e ameaça com uma "grande operação" até janeiro. O comunicado também diz que um alvo em Tóquio seria atacado
"assim que um soldado japonês pisasse no Iraque".
Anteontem, um suposto
membro da Frente dos
Grandes Cavaleiros Islâmicos telefonou à agência de
notícias Anatólia reclamando a autoria dos ataques para a milícia turca.
Com agências internacionais
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