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São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2003

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Londres reforça candidatura turca à UE

DA REDAÇÃO

O chanceler britânico, Jack Straw, afirmou ontem que o atentado contra alvos britânicos em Istambul deixou o Reino Unido ainda mais determinado a ver a Turquia entrar na União Européia o quanto antes. Mas o comissário da UE para a expansão, Guenter Verheugen, disse que solidariedade não significava que as reformas necessárias à entrada do país no bloco seriam esquecidas.
"Essa atrocidade fortalece nosso desejo e nossa determinação em fazer todo o possível para que a Turquia se torne um membro pleno [da UE] o mais rápido possível", disse Straw.
Os líderes da UE devem avaliar em dezembro de 2004 se Ancara fez as reformas necessárias -na economia e no Judiciário- para discutir sua participação. "Não devemos mudar as atuais condições", disse Verheugen.
Straw, que foi à Turquia após os ataques, disse que Istambul teria sido alvo "porque a Turquia é uma democracia bem-sucedida".
Além de sua candidatura à UE, a Turquia, um dos poucos Estados seculares democráticos cuja população é majoritariamente muçulmana, é uma aliada próxima das políticas de Washington, tem laços com Israel, faz parte da Otan (a aliança militar ocidental) e se ofereceu para enviar soldados para ajudar os EUA no Iraque.
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que a Turquia era uma nova frente na luta global contra o terror. Bush estava no Reino Unido, em visita de Estado.


Com agências internacionais

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