das agências internacionais

Ao assumir a Presidência ontem, Gustavo Noboa se dirigiu ao país por meio de rede de TV para anunciar a tomada do poder e a manutenção do decreto de emergência nacional, imposto por Mahuad no início do mês.
Disse que manterá o processo de modernização do Estado e a dolarização da economia.
Noboa disse que um "germe de decomposição moral criou raízes na sociedade equatoriana" e que ele obriga o presidente a "dedicar seus principais esforços na luta contra a corrupção".
Diante da cúpula militar equatoriana, disse que haverá justiça social em seu governo, que deve durar o mesmo tempo do mandato do deposto Mahuad, até 2003.
Noboa é um advogado e acadêmico que tem fama de homem sério e de "poucas palavras".
Professor de várias universidades equatorianas, ex-reitor da Universidade de Guayaquil, foi governador da Província de Guayas (sudoeste) na década de 80.
Não é membro de partido político e atua, segundo ele mesmo, de acordo com "meu sábio critério". Religioso, recebeu em 1979 a ordem São Silvestre do papa.


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