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Líder xiita pode ceder diante de parecer da ONU
DA REDAÇÃO
O aiatolá Ali al Sistani, que lidera a demanda xiita por eleições diretas no Iraque ainda
neste ano, pode desistir da
idéia se uma missão técnica da
ONU convencê-lo de que sua
exigência não é factível. Segundo um assessor do líder xiita,
Mohammed al Yehia al Mawsawi, Al Sistani está disposto a
"ouvir alternativas".
O cronograma dos EUA prevê a entrega do poder em 30 de
junho a um governo interino
iraquiano eleito indiretamente,
pois não há tempo para organizar um censo e promulgar uma
nova Constituição -fatores
essenciais para o voto direto.
Alegando que tal governo
não representaria legitimamente os iraquianos, Al Sistani
exige um pleito direto. Como
perfazem mais de 60% da população, os xiitas provavelmente elegeriam um governante da mesma linha islâmica.
Tanto Al Sistani quanto os
EUA pediram à ONU que envie
uma missão técnica ao país para estudar as possibilidades. O
secretário-geral da ONU, Kofi
Annan, deve dar a resposta nos
próximos dias, após ouvir uma
missão de avaliação que deve
ser enviada ao Iraque neste fim
de semana para analisar a situação de segurança no país.
Com agências internacionais
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