São Paulo, domingo, 23 de maio de 2004

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Marinha aplica sete vacinas nos soldados

DA SUCURSAL DO RIO

A preocupação com as péssimas condições sanitárias do Haiti levou a Marinha a aplicar sete vacinas em todos os militares que participarão da missão de paz.
Nos preparativos para a viagem, a Marinha levou em consideração a possibilidade de, apesar dos cuidados, os fuzileiros contraírem as doenças que, costumeiramente, atingem a população haitiana.
Para o comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais Haiti, capitão-de-mar-e-guerra Marco Antonio Nepomuceno da Costa, o caos na saúde pública do Haiti "pode afetar quem está chegando".
"A degradação sanitária no Haiti nos preocupa, embora tenhamos tomado todas as precauções. Por isso, fomos rigorosos na inspeção de saúde", disse o oficial.
Os dirigentes da área de saúde da Marinha decidiram aplicar nos fuzileiros navais vacinas contra dez doenças.
Os 255 militares da Marinha que estarão na força de paz foram imunizados contra as hepatites do tipo A e B, a febre amarela, a difteria e o tétano (vacina dupla adulto, contra as duas doenças), as meningites meningocócica dos tipos A e C, a febre tifóide e o sarampo e a rubéola (vacina dupla viral, contra as duas doenças).
Antes do embarque, toda a tropa foi avaliada clinicamente pelo corpo médico da Marinha. Aqueles em que foram identificados problemas de saúde mais graves foram cortados, mesmo tendo sido selecionados pelo comando.
Os oficiais e praças foram submetidos a exames odontológicos. Os militares em que foram identificados problemas dentários de solução complicada ficaram de fora da lista de escolhidos. (ST)


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