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Granada mata mais um militar norte-americano
DA REDAÇÃO
Mais um soldado dos EUA
foi morto ontem no Iraque,
elevando a 56 o número de
militares do país mortos por
supostos partidários do ex-ditador Saddam Hussein
desde 1º de maio, quando o
presidente George W. Bush
declarou oficialmente o fim
das hostilidades.
O soldado foi vítima de um
ataque com granada em Kah
Azad, a 20 quilômetros ao
sul de Bagdá. Outro soldado
do mesmo veículo ficou gravemente ferido.
Em outro atentado atribuído à resistência pró-Saddam, dois soldados americanos foram feridos, sábado,
na cidade de Hit, a 140 quilômetros a noroeste de Bagdá.
Estavam num veículo que
passou sobre uma mina.
Os acidentes poderão se
acentuar com a operação Escorpião no Deserto, desencadeada para desarmar os
resistentes e que coloca os
soldados norte-americanos
em situação de risco. A operação, com 90 incursões feitas, permitiu capturar 540
suspeitos, segundo cálculo
feito sábado pelo Pentágono.
Ainda no sábado, em seu
programa radiofônico semanal, Bush disse que os sucessivos ataques contra militares americanos no Iraque
partem de ex-integrantes do
regime deposto, dispostos a
"assassinar e intimidar" as
forças americanas. "Os homens e mulheres de nossas
forças militares enfrentam
um risco contínuo e sacrifícios no Iraque", afirmou.
DNA
Enquanto isso, integrantes
da Comissão de Inteligência
do Senado americano foram
informados, segundo o semanário britânico "The Observer", que estavam sendo
feitos exames de DNA em
restos das vítimas de um
comboio bombardeado no
Iraque na última quarta-feira, quando rumava na direção da fronteira com a Síria.
Os veículos, destruídos
por mísseis, teriam sido localizados com base no depoimento de Abid Hamid
Mahmud al Tikriti, ex-secretário particular de Saddam,
preso há uma semana.
Os serviços de inteligência
dos EUA, segundo o "Observer", trabalham com a possibilidade de Saddam e um de
seus filhos, Uday, terem em
algum momento integrado o
comboio atingido.
Com agências internacionais
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