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Concurso sofre boicote político
DA REDAÇÃO
Quatro candidatas do concurso
de Miss Mundo -de Costa Rica,
Dinamarca, Suíça e Panamá- estão boicotando o evento na Nigéria. Elas protestam contra recentes decisões de tribunais islâmicos
que condenaram à morte por
apedrejamento mulheres que tiveram filhos fora do casamento .
A candidata da África do Sul
também não participa -segundo
os organizadores, por causa de
um "conflito de calendários".
Várias outras concorrentes ao
título haviam ameaçado boicotar
o concurso, mas desistiram depois que o governo disse que não
permitiria os apedrejamentos.
A própria pivô do protesto,
Amina Lawal, condenada à morte
por ter tido uma filha fora do casamento, pediu que elas não boicotassem o evento em seu nome.
Concurso mantido
Apesar da violência em Kaduna,
a porta-voz do concurso, Stella
Din, disse que o evento não seria
cancelado. "O show definitivamente vai continuar."
Ela afirmou ter ficado "triste"
com as mortes desde quarta-feira,
mas que a culpa não era do concurso. As 92 candidatas participantes estavam em segurança em
seu hotel em Abuja, disse Din.
O presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, disse: "Essa violência é condenada por todas as autoridades. As candidatas não devem sentir que são a causa da violência. [Isso] pode acontecer
quando um jornalismo irresponsável ataca o islã".
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