DA REDAÇÃO

O autodenominado EPP, Exército do Povo Paraguaio, opera em regiões de floresta remotas dos departamentos (Estados) vizinhos de Concepción e San Pedro. Segundo a polícia e o governo, o grupo possui cerca de cem integrantes e opera em uma área marcada pela presença de plantações de maconha. O Paraguai é o principal fornecedor dessa droga na América do Sul.
O movimento esquerdista é uma facção do PPL, Partido Pátria Livre, que não possui representação parlamentar. Conforme a Procuradoria do país, os membros do EPP receberam treinamento de guerrilheiros das Farc.
O EPP é tido como mentor de pelo menos quatro sequestros ocorridos desde 2001, incluindo o do fazendeiro Fidel Zavala, solto em janeiro após 94 dias de cativeiro. É responsabilizado também pela explosão de um prédio do governo e ataques a delegacias.
Entre a oposição, há divergência quanto ao trato com o grupo. O presidente do Congresso, Miguel Carrizosa, afirmou haver "crise de segurança", enquanto o deputado José Chávez disse que o EPP é "um grupo muito pequeno".


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