|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRISE NUCLEAR
Pela primeira vez, governo Bush admite ceder
EUA mudam e sugerem negociar incentivos para a Coréia do Norte
DA REUTERS, EM PEQUIM
Os EUA mudaram o discurso e
prometeram estudar incentivos e
garantias de segurança à Coréia
do Norte, em troca da desmontagem de seu programa de armas
nucleares em três meses.
A proposta, apresentada em Pequim durante reunião que incluiu
Coréia do Sul, Japão, China e Rússia, representa o primeiro gesto
positivo significativo e detalhado
dos EUA à Coréia do Norte desde
que o presidente George W. Bush
assumiu o poder, em 2001. Em
2002, Bush declarou que a Coréia
do Norte era parte de um "eixo do
mal", ao lado do Irã e do Iraque.
Os norte-coreanos não responderam oficialmente à proposta.
Na abertura das negociações, o
secretário-assistente de Estado
dos EUA, James Kelly, declarou
que seu país está pronto para iniciar discussões sérias.
A Coréia do Norte teria de concordar com a meta americana de
desmantelamento permanente de
seus programas. Mas, disseram
representantes do Departamento
de Estado em Washington, a proposta discute, pela primeira vez,
quais as vantagens que poderiam
advir para a Coréia do Norte se ela
avançasse em direção a essa meta.
A Coréia do Norte poderia ser
premiada com o fornecimento de
combustíveis pesados. Os EUA
também analisariam as atuais
sanções ao país e estudariam suas
necessidades energéticas. Kelly
negou que os EUA tenham intenções hostis.
"O lado americano acha que já é
hora de avançar", disse ele. "Não
estamos interessados numa solução parcial." Para Kelly, os EUA
não condicionaram a ajuda à Coréia do Norte a uma colaboração
antecipada.
Texto Anterior: Potências têm que agir logo, afirma médico Próximo Texto: Direitos humanos: Anistia acusa russos de estupro e tortura na Tchetchênia Índice
|