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ÁSIA
Estrangeiros eram mantidos em cativeiro há 4 semanas
Funcionários da ONU seqüestrados são soltos na capital do Afeganistão
DA REDAÇÃO
Três funcionários da ONU seqüestrados há quatro semanas no
Afeganistão foram soltos ontem.
A responsabilidade pelo seqüestro foi assumida por terroristas ligados à milícia extremista Taleban, que estaria adotando táticas
de insurgentes iraquianos. Autoridades afegãs, contudo, afirmaram suspeitar de um grupo criminoso, que teria seqüestrado os estrangeiros por dinheiro.
O ministro do Interior afegão,
Ali Ahmad Jalali, disse ser "possível" que o Jaish al Muslimeen
(exército de muçulmanos) tenha
contratado criminosos para capturar os três. O grupo exigira que
prisioneiros fossem libertados.
O Afeganistão declarou que Annetta Flanigan, da Irlanda do Norte, o diplomata filipino Angelo
Nayan e a kosovar Shqipe Hebibi
foram libertados pelos seus captores na capital afegã, Cabul, no
início da manhã de ontem.
Após médicos de uma base da
Otan (aliança militar ocidental)
os examinarem, os três telefonaram para os seus parentes, afirmou um porta-voz da ONU.
Os três estrangeiros foram seqüestrados quando estavam em
carro da ONU em uma rua movimentada de Cabul, em 28 de outubro. O seqüestro deles foi o primeiro na capital afegã desde a
queda do Taleban, há três anos.
Syed Khalid, porta-voz dos terroristas, disse que a libertação dos
estrangeiros ocorreu após o grupo ter recebido informações seguras de que 24 de seus membros seriam soltos. Mas, segundo Jalali,
nenhum prisioneiro foi solto e nenhum resgate foi pago ao grupo.
Porém o Ministério do Interior
afegão negou que tenha havido
negociação para a troca dos seqüestrados por prisioneiros.
Com agências internacionais
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