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IRAQUE SOB TUTELA
Comunicado é divulgado no fim de reunião internacional no Egito
Chanceleres pedem diálogo no Iraque
DA REDAÇÃO
A conferência internacional sobre o futuro do Iraque terminou
ontem no Egito com um pedido
conjunto dos países presentes para que o governo interino iraquiano busque um diálogo com os
grupos opositores, buscando que
o maior número de pessoas possa
participar das eleições gerais de 30
de janeiro.
De acordo com o comunicado
conjunto divulgado por EUA,
União Européia, China, Japão e
países do Oriente Médio, o governo iraquiano deve convocar os
grupos políticos e líderes da sociedade civil antes da eleição "com
uma visão que busque ampliar a
participação" no pleito.
Em declarações feitas no início
do dia em Sharm el Sheikh, no
mar Vermelho, chanceleres disseram que uma ampla participação
na eleição é a saída para a reconciliação no Iraque, onde insurgentes estão alimentando uma guerra
contra os EUA e os britânicos.
Alguns grupos sunitas ameaçam boicotar a eleição. O temor é
que a maioria xiita -que era
oprimida por Saddam Hussein-
controle o governo após a eleição.
Nova ofensiva
Cerca de 5.000 marines, auxiliados por soldados britânicos e comandos iraquianos, lançaram
uma série de ataques e prenderam
insurgentes ontem em uma nova
ofensiva, desta vez contra um bastião rebelde ao sul de Bagdá que
está sendo chamado de "triângulo
da morte".
A nova ofensiva é a terceira operação militar de larga escala neste
mês que visa eliminar focos da insurgência antes das eleições.
A região da ofensiva é composta
por pequenas cidades ao sul da
capital e ficou conhecida como
"triângulo da morte" pelos constantes ataques de carros-bomba,
de mísseis e de homens armados
contra forças iraquianas e americanas. Emboscadas contra viajantes também são comuns na área.
Autoridades militares americanas disseram que a violência eclodiu na área nas últimas semanas
em uma aparente tentativa de
desviar a atenção dos ataques dos
EUA contra Fallujah. Até agora,
na nova ofensiva, 32 supostos insurgentes foram detidos, segundo
os EUA. Não houve vítimas.
Em outros episódios de violência ontem, homens armados e
mascarados mataram um clérigo
sunita ao norte de Bagdá -foi o
segundo ataque do tipo nos últimos dias. Insurgentes atacaram
um comboio americano com
uma bomba em Samarra, mas
não mataram nenhum militar.
Em resposta, os americanos atiraram e mataram um insurgente.
Com agências internacionais
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