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Oito palestinos são mortos em ação israelense
DA REDAÇÃO
Uma operação militar israelense em busca de armas
na faixa de Gaza deixou oito
palestinos mortos e 42 feridos -o pior surto de violência na região em dois meses
de relativa calma, no momento em que palestinos e
israelenses negociam uma
cúpula entre seus premiês.
Na Cisjordânia, 22 membros do grupo terrorista Hamas suspeitos de envolvimento em ataques contra israelenses foram presos.
Segundo testemunhas, 20
tanques israelenses invadiram o campo de refugiados
de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito. Sete casas foram destruídas.
Os militares disseram ter
enfrentado uma resistência
incomum dos palestinos,
que tentaram detonar explosivos e atiraram.
Israel acusa os palestinos
de cavar túneis para trazer
armas para Gaza. Um túnel
com 13 metros foi achado.
O chefe do gabinete palestino, Saeb Erekat, criticou a
ação: "No momento em que
tentamos retomar o processo de paz e preparar uma cúpula entre os dois premiês,
oito palestinos são mortos".
O secretário-geral da
ONU, Kofi Annan, também
protestou. "O secretário-geral reitera que Israel, como
potência ocupadora, deve
proteger os civis e parar de
usar força desproporcional",
afirmou seu porta-voz.
No Cairo, o chanceler
egípcio, Ahmed Maher, disse que a agressão que ele sofrera na véspera em Jerusalém, ao ser atacado por extremistas palestinos na mesquita de Al Aqsa, não vai dissuadi-lo de buscar o diálogo.
"[A agressão] é uma página virada", afirmou.
Farouk Kaddoumi, líder
da Organização para a Libertação da Palestina, viajou ao
Cairo para se desculpar.
Com agências internacionais
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