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DIPLOMACIA
Chávez faz acordo com China e ganha seu apoio na ONU
DA REDAÇÃO
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assinou ontem na China, que visita desde terça-feira, um acordo
que amplia as vendas de petróleo ao país asiático em
quase três vezes.
A Venezuela é o quinto
maior exportador mundial
do combustível e a expectativa é vender o equivalente a 1
milhão de barris por dia, na
próxima década, ao segundo
maior comprador do mundo.
O presidente chinês, Hu
Jintao, por sua vez, anunciou
o apoio à eleição da Venezuela como membro não-permanente do Conselho de Segurança. A eleição será em
outubro e os Estados Unidos
apresentaram a Guatemala
como candidata alternativa.
A China tenta diminuir
sua dependência do petróleo
do Oriente Médio, o que vai
ao encontro do desejo de
Chávez de aumentar as vendas a outros países que não
os EUA, seu maior comprador e, ao mesmo tempo, o
grande alvo da retórica do
presidente venezuelano.
A eleição para os membros
não-permanentes do Conselho de Segurança é feita pela
Assembléia Geral.
A China é um dos cinco
membros permanentes, com
poder de veto. "O apoio da
China é muito importante do
ponto de vista político", disse
Chávez, que também esteve
recentemente no Irã, na
Rússia, em Angola e no Vietnã. A Rússia, também membro permanente, já anunciou
o apoio a Chávez na eleição
para o Conselho.
Para o especialista em
energia Steven Knell, da organização Global Insight, o
novo acordo entre a Venezuela e a China "deve preocupar os EUA, porque torna
os dois países mais fortes".
"Não é bem o tipo de relação que eles [os americanos]
gostariam de ver aprofundada."
Com agências internacionais
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