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São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2003

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Queda de Saddam é aprovada pela maioria em Bagdá

PATRICK E. TYLER
DO "NEW YORK TIMES", EM BAGDÁ

Após a derrubada de Saddam Hussein e quase cinco meses de ocupação militar estrangeira, quase dois terços dos habitantes de Bagdá dizem acreditar que a remoção do ditador iraquiano justifica os sofrimentos que eles vêm sendo obrigados a suportar. A revelação é fruto de uma pesquisa Gallup que acaba de ser divulgada.
Apesar do colapso do governo e das instituições civis, da onda de violência e da falta de água e eletricidade, 67% de 1.178 iraquianos entrevistados disseram esperar que dentro de cinco anos sua vida esteja melhor do que antes da invasão. Apenas 8% disseram esperar dias piores.
A pesquisa foi conduzida por meio de entrevistas realizadas entre 28 de agosto e 4 de setembro, em Bagdá.
Os resultados, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, mostram que os iraquianos da capital ainda conservam muito ceticismo quanto às motivações dos EUA e do Reino Unido.
Dos entrevistados, 42% têm opinião favorável sobre o presidente francês, Jacques Chirac, contra 29% do presidente dos EUA, George W. Bush, e 20% do premiê britânico, Tony Blair.
Os resultados da pesquisa também indicam que os moradores de Bagdá se dividem sobre o trabalho da autoridade de ocupação, chefiada por Paul Bremer: 28% acham que está fazendo um bom trabalho, contra 25% que pensam o contrário.
Mas metade dos entrevistados disse que o trabalho da autoridade de ocupação melhorou, e a visão que eles expressam sobre Bremer é positiva: 47% têm opinião positiva, e 22%, negativa.


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