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São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2003

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Soldados americanos matam nove supostos guerrilheiros iraquianos

DA REDAÇÃO

Em mais uma série de episódios violentos no Iraque, soldados norte-americanos mataram nove supostos guerrilheiros iraquianos em diversas operações pelo país, informou ontem uma porta-voz militar dos EUA. É o maior número de mortos em ações americanas num período de 24 horas em mais de um mês.
Em Mossul e em Bagdá, ataques a bomba ontem deixaram ao menos três civis iraquianos mortos e diversos outros feridos.
Nas operações militares, também foram presos cerca de 40 supostos rebeldes, incluindo um financiador da guerrilha.
A maioria dessas ações militares, realizadas entre a manhã de terça-feira e a manhã de ontem, foi realizada ao norte a e ao sul de Tikrit, a cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein. Suspeita-se que ele esteja escondido na região.
"O inimigo está ficando mais desesperado à medida que o perseguimos", disse a major Josslyn Aberle. Cerca de 27 mil soldados americanos estão na região.

Ataques a civis
Em Mossul (385 km a noroeste de Bagdá), uma bomba ou uma granada explodiu em uma sala de cinema que passava filmes de sexo explícito estrangeiros. Segundo testemunhas, duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas. Grupos políticos e religiosos têm advertido donos de salas de cinema contra a exibição de filmes pornôs, proibidos durante o regime de Saddam.
Em Bagdá, uma bomba aparentemente destinada a acertar um patrulha motorizada americana acabou atingindo dois ônibus urbanos. Ao menos um iraquiano morreu e outros 18 ficaram feridos -5 deles em foram internados em estado grave, segundo hospitais da cidade.


Com agências internacionais

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