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CAXEMIRA
30 mil protestam contra retirada de soldados da região disputada com a Índia
Ato pede saída de premiê paquistanês
das agências internacionais
Cerca de 30 mil fundamentalistas islâmicos fizeram ontem o
maior protesto contra o governo
paquistanês, em Lahore (Paquistão), desde que soldados do país
cruzaram a linha de controle entre a Caxemira indiana e a paquistanesa, passando a faixa estabelecida em 1972 como área de trégua.
O Paquistão teria dado apoio
para rebeldes separatistas da Índia invadirem a Caxemira indiana
no final de maio.
Os manifestantes protestaram
contra a retirada de soldados da
Caxemira indiana e pediram a renúncia do primeiro-ministro Nawaz Sharif, que nasceu em Lahore, acusado de trair o país.
"Nawaz é um covarde e tem de
sair", clamou a multidão quando
Qazi Hussain Ahmad, do Partido
religioso Jamaat-i-Islami, que organizou o ato, se dirigiu aos manifestantes. Disfarçados, soldados
que combatem na Caxemira participaram do protesto.
O governo do Paquistão é acusado pela oposição de "trair a Caxemira".
Índia e Paquistão já travaram
três guerras desde que ficaram independentes, em 1947. Duas foram pelo controle da Caxemira.
Os dois países realizaram testes
nucleares no ano passado e têm
recursos para construir um arsenal atômico.
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