|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAÚDE
Aprovação do texto é vitória para Bush a 1 ano da eleição
Senado dos EUA adota distribuição de remédios com prescrição a idosos
DA REDAÇÃO
Numa vitória para o presidente
George W. Bush, o Senado dos
EUA aprovou ontem uma histórica reforma do Medicare, que permitirá que o popular plano de
saúde destinado a idosos e a deficientes físicos financie a distribuição de remédios com prescrição
médica. A nova legislação também introduz reformas liberais.
O projeto, que custará quase
US$ 400 bilhões ao governo dos
EUA num espaço de dez anos, foi
criticado pela maioria dos democratas e por alguns republicanos
-preocupados com seu alto custo numa época de elevado déficit
fiscal-, mas sua aprovação foi
considerada muito importante
para Bush. Afinal, ele poderá usá-la na campanha eleitoral de 2004.
A Casa Branca e o próprio Bush
saudaram a aprovação do projeto
de reforma do Medicare. O texto
ainda deverá ser sancionado pelo
presidente americano.
A distribuição de remédios com
prescrição médica, que será feita
por meio de seguradoras privadas
(que receberão subsídios do governo), só terá início em 2006. Ou
seja, bem depois da eleição.
Para os democratas, porém, isso
significa que as falhas da nova legislação poderão ainda não ser
conhecidas durante a campanha
eleitoral de 2004. "Esse projeto
apresenta falhas profundas", afirmou Tom Daschle, o líder dos democratas no Senado.
Houve 54 votos favoráveis ao
projeto, e 44 votos contrários a
ele. Nove republicanos votaram
contra sua aprovação, enquanto
11 democratas e independentes ligados aos democratas votaram a
favor do texto.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Brasil é modelo, mas não pode relaxar, diz ONU Próximo Texto: Incêndio em Moscou: Bombeiro russo cita negligência; brasileiro se recupera em hospital Índice
|