UOL


São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAÚDE

Aprovação do texto é vitória para Bush a 1 ano da eleição

Senado dos EUA adota distribuição de remédios com prescrição a idosos

DA REDAÇÃO

Numa vitória para o presidente George W. Bush, o Senado dos EUA aprovou ontem uma histórica reforma do Medicare, que permitirá que o popular plano de saúde destinado a idosos e a deficientes físicos financie a distribuição de remédios com prescrição médica. A nova legislação também introduz reformas liberais.
O projeto, que custará quase US$ 400 bilhões ao governo dos EUA num espaço de dez anos, foi criticado pela maioria dos democratas e por alguns republicanos -preocupados com seu alto custo numa época de elevado déficit fiscal-, mas sua aprovação foi considerada muito importante para Bush. Afinal, ele poderá usá-la na campanha eleitoral de 2004.
A Casa Branca e o próprio Bush saudaram a aprovação do projeto de reforma do Medicare. O texto ainda deverá ser sancionado pelo presidente americano.
A distribuição de remédios com prescrição médica, que será feita por meio de seguradoras privadas (que receberão subsídios do governo), só terá início em 2006. Ou seja, bem depois da eleição.
Para os democratas, porém, isso significa que as falhas da nova legislação poderão ainda não ser conhecidas durante a campanha eleitoral de 2004. "Esse projeto apresenta falhas profundas", afirmou Tom Daschle, o líder dos democratas no Senado.
Houve 54 votos favoráveis ao projeto, e 44 votos contrários a ele. Nove republicanos votaram contra sua aprovação, enquanto 11 democratas e independentes ligados aos democratas votaram a favor do texto.


Com agências internacionais


Texto Anterior: Brasil é modelo, mas não pode relaxar, diz ONU
Próximo Texto: Incêndio em Moscou: Bombeiro russo cita negligência; brasileiro se recupera em hospital
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.