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São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 2003

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INCÊNDIO EM MOSCOU

36 morreram no alojamento

Bombeiro russo cita negligência; brasileiro se recupera em hospital

DA REDAÇÃO

Vladimir Rodin, diretor-adjunto do corpo de bombeiros de Moscou, declarou que teria sido menor o saldo de vítimas (36 mortos e 200 feridos) do incêndio de anteontem num alojamento de estudantes se "precauções básicas" tivessem sido adotadas.
Rodin disse ter havido negligência e citou cartazes apenas em russo, idiomas que muitas das vítimas estrangeiras alojadas ainda não falavam, e o fato de estarem obstruídas as portas reservadas para a fuga.
As vítimas acabavam de chegar à Rússia para estudar na Universidade da Amizade entre os Povos. Entre os feridos está o brasileiro Fernando Ivan Ostrowski, 18, bolsista em direito internacional.
Nos dois telefonemas que deu ontem a seus pais, em Brasília, Fernando Ivan disse estar fisicamente bem, embora mais "emotivo" em razão da morte de alguns de seus conhecidos.
Ele fraturou duas costelas e está com o braço esquerdo imobilizado em razão de fratura no rádio (antebraço), junto ao punho.
Seu primeiro contato ontem com a família se deu por intermédio do telefone celular de um pastor adventista (a sua religião) que o tem visitado no hospital. O segundo, no celular de uma diplomata brasileira que o visitou.
Ele contou que tem recebido visitas de outros estudantes, brasileiros e de outros países. Tem igualmente se relacionado com seus três companheiros de quarto no Hospital 64, em Moscou.
Disse aos pais que não pretende renunciar à bolsa do governo russo e que não voltará já ao Brasil.


Com agências internacionais


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