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INCÊNDIO EM MOSCOU
36 morreram no alojamento
Bombeiro russo cita negligência; brasileiro se recupera em hospital
DA REDAÇÃO
Vladimir Rodin, diretor-adjunto do corpo de bombeiros de
Moscou, declarou que teria sido
menor o saldo de vítimas (36
mortos e 200 feridos) do incêndio
de anteontem num alojamento de
estudantes se "precauções básicas" tivessem sido adotadas.
Rodin disse ter havido negligência e citou cartazes apenas em russo, idiomas que muitas das vítimas estrangeiras alojadas ainda
não falavam, e o fato de estarem
obstruídas as portas reservadas
para a fuga.
As vítimas acabavam de chegar
à Rússia para estudar na Universidade da Amizade entre os Povos.
Entre os feridos está o brasileiro
Fernando Ivan Ostrowski, 18, bolsista em direito internacional.
Nos dois telefonemas que deu
ontem a seus pais, em Brasília,
Fernando Ivan disse estar fisicamente bem, embora mais "emotivo" em razão da morte de alguns
de seus conhecidos.
Ele fraturou duas costelas e está
com o braço esquerdo imobilizado em razão de fratura no rádio
(antebraço), junto ao punho.
Seu primeiro contato ontem
com a família se deu por intermédio do telefone celular de um pastor adventista (a sua religião) que
o tem visitado no hospital. O segundo, no celular de uma diplomata brasileira que o visitou.
Ele contou que tem recebido visitas de outros estudantes, brasileiros e de outros países. Tem
igualmente se relacionado com
seus três companheiros de quarto
no Hospital 64, em Moscou.
Disse aos pais que não pretende
renunciar à bolsa do governo russo e que não voltará já ao Brasil.
Com agências internacionais
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