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Moscou e Pequim estreitam laços político-econômicos
Acordos financeiros já fechados chegam a US$ 1 bi
Maxim Marmur/France Presse
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Putin (à dir.) e Hu Jintao na abertura do Ano da China na Rússia |
DA REDAÇÃO
Em visita à Rússia, o presidente da China, Hu Jintao,
anunciou junto de seu anfitrião, o presidente russo Vladimir Putin, uma série de intenções de cooperação entre os
dois países em áreas econômicas e políticas.
Hu e Putin afirmaram ainda
que têm opiniões coincidentes
sobre assuntos "importantes
de interesse global".
Entre os temas discutidos
pelos dois chefes de Estado,
que buscam estreitar os laços
políticos e econômicos, estava
uma cooperação na área energética -a China demanda energia, e a Rússia é uma grande
fonte de gás e petróleo.
Embora não tenha sido assinado nenhum grande acordo
de fornecimento de energia,
Hu e Putin concordaram em
ampliar a "cooperação estratégica bilateral" na área. De efetivo, a companhia ferroviária
russa RZhD assinou um acordo
com a China para aumentar o
fornecimento de petróleo por
trem aos chineses.
Acordos financeiros, de cerca
de US$ 1 bilhão, também foram
fechados. Entre os principais,
empréstimos chineses para os
russos a fim de financiar exportações e importações entre os
dois países.
Hu e Putin se pronunciaram
sobre o programa nuclear iraniano, que rendeu a Teerã, no
último sábado, a imposição de
uma segunda leva de sanções
pela ONU. Os dois declararam
estar compromissados com a
uma solução pacífica.
Por fim, eles reafirmaram o
compromisso de solução também pacífica para o problema
do arsenal nuclear norte-coreano. Ambos disseram que se
empenharão no cumprimento
de acordo fechado em fevereiro
último, em que os norte-coreanos se comprometeram a lacrar
seu principal reator nuclear em
troca de ajuda internacional
com recursos energéticos.
Com agências internacionais
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