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São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003

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ELISA CARRIÓ

Boa imagem se opõe a estigma de inexperiência

DE BUENOS AIRES

A ex-deputada federal Elisa Carrió, 47, chegou a liderar as pesquisas de intenção de voto no final do ano passado. A advogada, que deixou a UCR (União Cívica Radical) para fundar seu próprio partido (Argentina por uma República de Iguais), faz parte do pequeno grupo de políticos que ainda mantêm uma imagem positiva.
Em contrapartida, sofre com o estigma da falta de experiência em cargos executivos, mesmo sendo elogiada como legisladora.
Católica praticante, também é objeto da desconfiança de parte da classe média, que aponta sua "excessiva" religiosidade -a candidata nunca tira do pescoço uma cordão com um crucifixo de proporções consideráveis- como um problema.
Como deputada, presidiu várias investigações sobre corrupção. Junto com outros políticos de esquerda, liderou a campanha popular pela renovação do comando político argentino, há cerca de um ano.
Deixou as manifestações para candidatar-se à Presidência. Sem aceitar doações, fez a campanha mais barata entre os candidatos.
Seu plano de governo prevê a adoção de um programa de renda mínima criado nos moldes do proposto pelo senador brasileiro Eduardo Suplicy (PT-SP).
Carrió promete pagar a dívida externa do país, mas diz que a negociação será "dura", com abatimento do valor principal e redução das taxas de juros. (MB)


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