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São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003

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RODRÍGUEZ SAÁ

Presidência efêmera minou apoio a peronista

DE BUENOS AIRES

Na única semana que passou na Presidência da Argentina, no fim de 2001, o governador da Província de San Luis, Adolfo Rodríguez Saá, 55, anunciou o calote da dívida externa. Perdeu o apoio do Partido Justicialista (peronista) para governar o país e se viu obrigado a renunciar em sete dias, voltando ao governo provincial, assumido em 1983.
Durante os 20 anos no cargo, o advogado industrializou a Província com a adoção de um programa de subsídios fiscais. A oposição o acusa de ter cobrado propina de empresas que se instalaram em San Luis. Ele nega.
Na chapa União e Liberdade, dentre os peronistas ele é o que tem menos simpatia dos empresários -mas diz que, se eleito, terá o apoio necessário para governar.
Seu programa de governo se baseia nas políticas que adotou como governador. Em março, inaugurou seu principal projeto: La Punta, uma cidade planejada e construída durante sua última gestão.
Saá promete vender todos os bens supérfluos do Estado argentino, como os aviões e automóveis presidenciais, e implantar programas de obras públicas com os recursos economizados. Anuncia ainda uma "grande epopéia" para os cem primeiros dias de sua administração, quando prevê a criação de uma empresa petrolífera estatal, o início de um projeto de reflorestamento em várias regiões do país e um pacote de obras públicas para reaquecer a economia. (MB)


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