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IRAQUE OCUPADO
Chega a 139 o número de soldados americanos mortos desde o declarado fim dos conflitos, que mataram 138
Mortos no pós-guerra superam os da guerra
DA REDAÇÃO
Um ataque a bomba contra um
comboio militar dos EUA no Iraque matou ontem um soldado
americano e feriu dois. Com isso,
o número de soldados americanos mortos desde 1º de maio,
quando o presidente George W.
Bush declarou o fim dos principais combates, chegou a 139, contra os 138 registrados na guerra
(entre 20 de março e 1º de maio).
A morte de ontem aumenta a
pressão sobre Bush para tentar
convencer os americanos de que
existe um fim à vista para as operações no Iraque.
Segundo um porta-voz do Exército americano, o comboio foi
atacado em uma estrada a oeste
da capital, entre as cidades de Falluja e Ramadi, berço da resistência contra a ocupação do país.
Bombas à beira de estradas e minas improvisadas têm sido largamente utilizadas contra os vulneráveis comboios americanos.
Segundo os dados divulgados
ontem pelo Pentágono, o ataque
elevou para 62 o número de soldados americanos mortos em
ação desde 1º de maio. Outros 77
morreram em acidentes ou de outras formas que não envolvem
combate nos últimos quatro meses. A maioria dos ataques rebeldes vêm ocorrendo em Bagdá e
nas áreas de maioria sunita ao
norte e a oeste da capital, onde o
ex-ditador Saddam Hussein tinha
grande apoio.
A 4ª Divisão de Infantaria, baseada em Tikrit, cidade na qual
Saddam foi criado, disse ontem
ter lançado uma série de ataques
com tanques, veículos blindados e
helicópteros para combater a resistência em três Províncias.
Os EUA vêm intensificando os
ataques no chamado "triângulo
sunita", ao norte e a oeste de Bagdá, à procura de Saddam e de seus
principais assessores. Na semana
passada, os EUA anunciaram a
captura de dois dos principais
aliados do ex-ditador -Ali Hassan al Majid, conhecido como
"Ali Químico", e o ex-vice-presidente Taha Yassin Ramadan.
Mas o paradeiro de Saddam
continua uma incógnita, apesar
do prêmio de US$ 25 milhões oferecidos por sua captura. Altos oficiais americanos baseados em um
dos antigos palácios de Saddam
em Tikrit dizem crer que o ex-ditador mude de lugar constantemente, sempre disfarçado.
Com agências internacionais
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