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QUEM É
Wolfowitz foi o arquiteto da Guerra do Iraque
DA REDAÇÃO
Paul Wolfowitz, 59, foi o
idealizador da guerra que
depôs Saddam Hussein. Ele
é um dos "neocons", os chamados neoconservadores, e
o mais bem posicionado
desse núcleo de intelectuais
na hierarquia da administração Bush.
Os "neocons" têm uma atitude agressiva no projeto de
exportação do modelo de
sociedade que concilie democracia política e economia de mercado. Para eles,
quanto maior o número de
democracias, menor a quantidade de regimes ditatoriais
em que o terrorismo emergiria como forma irracional de
intervenção política.
Wolfowitz é o segundo homem do Pentágono, logo depois do secretário Donald
Rumsfeld. Sua idéia de promover uma "guerra preventiva" contra Saddam ganhou
corpo quando os Estados
Unidos assumiram uma posição mais agressiva, após o
11 de Setembro.
Nascido em 22 de dezembro de 1943, em Nova York,
filho de um matemático judeu polonês, ele estudou
ciências políticas na Universidade de Chicago e entrou
para a administração pública em 1977, como responsável no Pentágono por programas regionais.
Discordava do então presidente Jimmy Carter, que optara pelo mal menor ao não
hostilizar o Iraque como
modo de prejudicar o Irã,
com o qual Saddam entraria
depois em guerra.
Entre 1982 e 1985, no governo Reagan, foi subsecretário de Estado e teve papel
importante na transição política das Filipinas, após a
queda da ditadura Marcos.
Embaixador na Indonésia
em 1986, tornou-se três anos
depois subsecretário da Defesa sob Dick Cheney, no governo de Bush pai. Nesse
posto, em 1991, organizou a
estrutura de financiamento
da Guerra do Golfo.
Com agências internacionais
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