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São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2003

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QUEM É

Wolfowitz foi o arquiteto da Guerra do Iraque

DA REDAÇÃO

Paul Wolfowitz, 59, foi o idealizador da guerra que depôs Saddam Hussein. Ele é um dos "neocons", os chamados neoconservadores, e o mais bem posicionado desse núcleo de intelectuais na hierarquia da administração Bush.
Os "neocons" têm uma atitude agressiva no projeto de exportação do modelo de sociedade que concilie democracia política e economia de mercado. Para eles, quanto maior o número de democracias, menor a quantidade de regimes ditatoriais em que o terrorismo emergiria como forma irracional de intervenção política.
Wolfowitz é o segundo homem do Pentágono, logo depois do secretário Donald Rumsfeld. Sua idéia de promover uma "guerra preventiva" contra Saddam ganhou corpo quando os Estados Unidos assumiram uma posição mais agressiva, após o 11 de Setembro.
Nascido em 22 de dezembro de 1943, em Nova York, filho de um matemático judeu polonês, ele estudou ciências políticas na Universidade de Chicago e entrou para a administração pública em 1977, como responsável no Pentágono por programas regionais.
Discordava do então presidente Jimmy Carter, que optara pelo mal menor ao não hostilizar o Iraque como modo de prejudicar o Irã, com o qual Saddam entraria depois em guerra.
Entre 1982 e 1985, no governo Reagan, foi subsecretário de Estado e teve papel importante na transição política das Filipinas, após a queda da ditadura Marcos.
Embaixador na Indonésia em 1986, tornou-se três anos depois subsecretário da Defesa sob Dick Cheney, no governo de Bush pai. Nesse posto, em 1991, organizou a estrutura de financiamento da Guerra do Golfo.


Com agências internacionais


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