São Paulo, terça-feira, 27 de novembro de 2007

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Bate-boca com a Colômbia prossegue

DA REDAÇÃO

Um dia após o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçar pôr "no congelador" as relações com a Colômbia, a situação entre os dois países permaneceu quente. Em resposta às declarações de Chávez, o governo colombiano disse aguardar uma definição do que significa esse congelamento.
Já Chávez voltou a criticar o presidente colombiano, Álvaro Uribe, a quem chamou de "porta-voz da oligarquia antibolivariana".
A tensão entre os dois países cresceu após Chávez ter sido afastado pelo presidente colombiano da mediação de negociações entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) visando a troca de reféns do grupo por guerrilheiros presos.
Além de Chávez, a senadora da oposição colombiana Piedad Córdoba também foi afastada da mediação. Córdoba, que diz estar recebendo várias ameaças de morte, foi notificada pela Suprema Corte colombiana de que será ré em processo por delinqüência e traição à pátria.
Em Washington, o chanceler brasileiro Celso Amorim disse que o Brasil estaria disposto a mediar a tensão se os dois países desejassem -mas que o momento ainda não exige essa ação. "Não vejo um conflito que esteja exigindo mediação", afirmou.
Sobre os confrontos na Bolívia, Amorim destacou a necessidade de negociações: "O importante é que haja um clima de diálogo e de paz."


Com agências internacionais


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