São Paulo, sábado, 28 de março de 2009

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Plano silencia antigas críticas dos aliados

DA REDAÇÃO

A nova estratégia dos EUA para o Afeganistão foi recebida com entusiasmo pelos governos afegão e paquistanês, principais alvos das políticas anunciadas ontem pelo presidente Barack Obama. O plano aumenta o auxílio ao Paquistão e prevê reforços às frágeis forças de segurança afegãs.
O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, elogiou a estratégia, que triplica a ajuda não militar ao país. O vultoso auxílio financeiro silenciou críticas sobre a persistência dos ataques aéreos a insurgentes em solo paquistanês, principal ponto de conflito entre os aliados.
O presidente afegão, Hamid Karzai, disse que o novo plano "deixará o Afeganistão e a comunidade internacional mais próximos do sucesso". Militares afegãos elogiaram a ênfase na região da fronteira paquistanesa.
A repercussão foi positiva também entre os parceiros da Otan (aliança militar ocidental). Céticos sobre a possibilidade de uma vitória militar após mais de sete anos no país, eles pressionavam por uma solução política, incorporada à nova estratégia da Casa Branca.
O porta-voz da Otan, James Appathurai, elogiou a menção ao Irã como um parceiro estratégico das ações multilaterais no Afeganistão. "O Irã tem um interesse na estabilidade afegã, assim como nós."
A União Europeia informou que vai anunciar doações ao Afeganistão na conferência da próxima semana, em Haia.


Com agências internacionais

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