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Relatório faz
elogio a ações
brasileiras
DE NOVA YORK
O Brasil tem classificação intermediária no relatório, ao lado de
países que, segundo os EUA, não
cumprem os pré-requisitos mínimos para enfrentar o problema.
Mas uma iniciativa brasileira é
apontada no relatório como um
dos bons exemplos pelo mundo.
"O governo brasileiro enfrenta
o turismo sexual pedindo a hotéis
que desencorajem a prostituição
infantil em suas dependências. O
Brasil também distribui brochuras para turistas, informando-os
das penalidades relacionadas à
exploração de menores de idade",
diz o Departamento de Estado.
Por outro lado, o relatório define o Brasil como "grande fornecedor" de mulheres e crianças para
esquemas de prostituição na Europa e também no Japão.
Na opinião americana, falta ao
Brasil um código legal adequado
para combater o tráfico humano.
"A Polícia Federal conseguiu
prender cerca de cem pessoas no
ano passado mesmo estando com
falta de gente e de recursos. Mas
esforços fracos nas acusações levaram a poucas condenações."
Os EUA destacam também os
problemas internos do Brasil na
área. "Inspeções do Ministério do
Trabalho libertaram 1.740 pessoas
de campos de trabalho forçado,
mas houve poucos procedimentos criminais", diz.
(RD)
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