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São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2003

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País é um grande aliado dos EUA na guerra ao terror

DA REDAÇÃO

O governo da presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, é um dos que mais colaboram com a guerra ao terrorismo global -liderada pelos EUA-, tendo em seu território centenas de militares americanos.
O principal objetivo de administração filipina é fortalecer suas tropas nos combates contra rebeldes muçulmanos, que atuam no sul do país.
Desde o ano passado, militares americanos participam de operações de treinamento de militares filipinos. Neste ano, suas ações foram estendidas à ajuda no combate do extremismo islâmico.
As Filipinas, que foram uma colônia americana, têm enfrentado problemas com rebeldes muçulmanos há três décadas.
Grupos guerrilheiros muçulmanos dizem lutar pela criação de um Estado independente na ilha de Mindanao, no sul do país. As Filipinas são um país de maioria católica.
A guerrilha islâmica Abu Sayyaf, que, segundo o Departamento da Justiça dos EUA, tem laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, também opera na região.
A situação doméstica faz de Manila um dos principais aliados de Washington na guerra ao terror. A aliança, entretanto, é assunto delicado no país.
Sua Constituição proíbe a presença de militares estrangeiros nas Filipinas a menos que um tratado seja firmado e ratificado pelo Senado.
Além disso, ativistas de esquerda protestam contra o que dizem ser uma excessiva subserviência aos EUA por parte do governo da presidente Arroyo.


Com agências internacionais


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