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São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2003

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Soldados são acusados de abusos

DA REDAÇÃO

Funcionários do governo norte-americano afirmaram ontem que quatro soldados do país foram acusados de cometer abusos contra prisioneiros de guerra iraquianos.
Os militares foram acusados de chutar prisioneiros de guerra e de quebrar seus ossos numa casa de detenção do Iraque, localizada perto da cidade Umm Qasr, onde se encontra o maior porto iraquiano.
Todos os envolvidos negam as acusações e afirmam que os ferimentos existentes nos prisioneiros foram feitos quando os soldados tentaram defender-se ao serem atacados pelos iraquianos.
Os militares estão confinados em uma base militar, no Kuait, enquanto promotores militares decidem se eles serão julgados por uma corte marcial.
No mês passado, a Anistia Internacional protestou contra o tratamento dado aos iraquianos que estão sob custódia dos norte-americanos.
A Anistia Internacional disse que "as condições de prisão dos iraquianos são desumanas, que o tratamento que eles recebem é degradante e que isso não é aceito pelas leis internacionais".
De acordo com a organização, centenas de pessoas estão presas em condições insalubres, e o acesso a advogados lhes foi negado pelos militares americanos. O Pentágono negou essas acusações da Anistia Internacional.
As campanhas das organizações de defesa dos direitos humanos exortam o governo dos EUA a conceder aos detentos o direito de receber visitas de familiares e o de ter acesso a advogados. Essas entidades querem que se possam investigar relatórios de maus-tratos dos prisioneiros.
O governo norte-americano nega as acusações de maus-tratos sistemáticos, mas admite que casos esporádicos de abusos possam ocorrer.


Com agências internacionais


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