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Polícia testa uso de armas alternativas
DE LONDRES
Diante do aumento do número
de crimes com armas de fogo, as
autoridades britânicas buscam
soluções alternativas no combate
ao crime. Há praticamente um
consenso entre os policiais de que
a criação de rondas armadas poderia piorar a situação, já que os
criminosos sentiriam a necessidade de estar igualmente armados.
Segundo o diário londrino
"Evening Standard", a Unidade
de Desenvolvimento Científico da
Polícia vem testando uma série de
novos armamentos, de canhões
d'água a produtos químicos e
tranquilizantes, que dariam aos
guardas britânicos a capacidade
de neutralizar pessoas sem matá-las ou feri-las gravemente.
Os "tasers", armas que dão choques elétricos, são uma das opções. Eles são uma espécie de revólver capaz de lançar "dardos"
que penetram superficialmente
na pele da vítima. Ao ser atingida,
a pessoa costuma desmaiar em
razão da descarga elétrica. Ainda
não está claro quais são os efeitos
à saúde à médio ou longo prazo
desses choques.
A polícia estuda também os
efeitos de dispositivos de "desorientação". Em geral, eles atingem
suas vítimas com efeitos visuais
-luzes ou raios laser capazes de
deixá-las tontas ou incapazes de
enxergar por período limitado. A
contra-indicação ao uso desse tipo de armamento é a alta probabilidade de lesões na retina ou até
mesmo cegueira.
A Scotland Yard já tentou desenvolver no passado armas acústicas -com base em ondas sonoras-, mas percebeu que elas poderiam danificar, além do sistema
auditivo, órgãos internos das pessoas alvejadas. Outro problema é
que elas não podiam ser usadas
em ambientes fechados, pois poderiam abalar os próprios policiais ou pessoas inocentes presentes no local.
Se a tendência crescente do uso
de armas de fogo persistir, os policiais do Reino Unido provavelmente serão equipados com munição não letal, como balas de
plástico ou de borracha.
Os cientistas da polícia do Reino
Unido tentam desenvolver novos
modelos de munição desse tipo, já
que esses projéteis também provocam a morte quando a vítima é
atingida na cabeça ou no pescoço.
(MS)
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