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Ex-assessor de
Clinton depõe
de Washington
O chefe da Casa Civil da Presidência dos EUA até janeiro de
1997, Leon Panetta, testemunhou
ontem diante do "grand jury"
(júri de inquérito) que examina a
possibilidade de indiciar pessoas
por crime no caso Lewinsky.
Foi no escritório de Panetta que
Monica Lewinsky, aos 21 anos, foi
trabalhar como estagiária, em
agosto de 1995. Depois, ela passou
para o escritório da Casa Branca de
contatos com o Congresso.
Sua segunda chefe, Evelyn Lieberman, também foi intimada a
depor ao "grand jury". Foi Lieberman quem recomendou, em
abril de 1996, que Lewinsky deixasse a Casa Branca devido a comportamento que classificou como
"inapropriado e imaturo".
Apesar dessa má avaliação, Lewinsky foi contratada para trabalhar com o porta-voz do Departamento da Defesa, num cargo geralmente reservado para pessoas
com experiência na área de imprensa que ela não tinha.
Um ex-professor de Lewinsky no
curso colegial disse ontem que teve por cinco anos um caso amoroso com ela, a partir de 1992. Andy
Bleiler, 32, afirmou que Lewinsky
lhe disse estar fazendo sexo oral
com "uma alta autoridade na Casa Branca", sem revelar o nome.
Bleiler também disse que Lewinsky lhe contou ter praticado
aborto em maio de 96 e lhe mandou "fotos e documentos", que
ele vai encaminhar ao promotor
independente do caso Whitewater, Kenneth Starr. Bleiler diz que
Lewinsky costumava mentir.
(CELS)
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