São Paulo, quinta, 29 de janeiro de 1998

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Ex-assessor de Clinton depõe

de Washington

O chefe da Casa Civil da Presidência dos EUA até janeiro de 1997, Leon Panetta, testemunhou ontem diante do "grand jury" (júri de inquérito) que examina a possibilidade de indiciar pessoas por crime no caso Lewinsky.
Foi no escritório de Panetta que Monica Lewinsky, aos 21 anos, foi trabalhar como estagiária, em agosto de 1995. Depois, ela passou para o escritório da Casa Branca de contatos com o Congresso.
Sua segunda chefe, Evelyn Lieberman, também foi intimada a depor ao "grand jury". Foi Lieberman quem recomendou, em abril de 1996, que Lewinsky deixasse a Casa Branca devido a comportamento que classificou como "inapropriado e imaturo".
Apesar dessa má avaliação, Lewinsky foi contratada para trabalhar com o porta-voz do Departamento da Defesa, num cargo geralmente reservado para pessoas com experiência na área de imprensa que ela não tinha.
Um ex-professor de Lewinsky no curso colegial disse ontem que teve por cinco anos um caso amoroso com ela, a partir de 1992. Andy Bleiler, 32, afirmou que Lewinsky lhe disse estar fazendo sexo oral com "uma alta autoridade na Casa Branca", sem revelar o nome.
Bleiler também disse que Lewinsky lhe contou ter praticado aborto em maio de 96 e lhe mandou "fotos e documentos", que ele vai encaminhar ao promotor independente do caso Whitewater, Kenneth Starr. Bleiler diz que Lewinsky costumava mentir. (CELS)



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