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Muçulmanos fazem protestos contra a guerra
DA REDAÇÃO
A revolta com o ataque
dos EUA e do Reino Unido
ao Iraque provocou manifestações ao redor do mundo árabe e islâmico após as
orações semanais da sexta-feira. Centenas de milhares
de iranianos saíram às ruas
para denunciar o que eles
chamam de "barbarismo de
Bush" e "ditadura de Saddam Hussein".
Tanto o governo como a
população do Irã, que é persa, têm uma relação ambivalente com a guerra, pois os
EUA e Saddam são considerados inimigos do país.
Os manifestantes ontem se
juntaram diante da embaixada do Reino Unido e começaram a atirar pedras,
quebrando janelas. A polícia
atirou para o alto para dispersar a multidão.
O aiatolá Mohammad
Yazdi afirmou no sermão,
transmitido pela rede de TV
estatal do Irã: "As bombas e
o uso da força irão trazer democracia e liberdade? Definitivamente, não".
Em Amã, na Jordânia,
3.000 manifestantes foram
impedidos pela polícia de
protestar diante da embaixada de Israel. Na cidade de
Maan, no sul do país, a polícia lançou bombas de gás
para dispersar 6.000 manifestantes.
Cerca de 15 mil egípcios
marcharam contra a guerra
da mesquita de Al Azhar até
a parte medieval do Cairo,
gritando: "Com nosso sangue e nossa alma resgataremos Bagdá". Muitos carregavam cópias do alcorão. Ao
contrário de outros protestos, não houve violência.
O Egito e a Jordânia são
aliados dos EUA, mas não
apóiam a guerra.
Com agências internacionais
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