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São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2003

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TERROR

Suspeitos estavam em fazenda

Ação antiterror mata 8 na Arábia Saudita

DA REDAÇÃO

Uma ação da polícia saudita em uma fazenda na qual supostos militantes terroristas estariam escondidos deixou ontem seis suspeitos e dois policiais mortos após troca de tiros.
A ação, a última de uma série de buscas quase semanais contra supostas células terroristas, ocorre após um relatório do Congresso dos EUA ter acusado a Arábia Saudita de não estar fazendo o suficiente para conter o terrorismo.
Em 12 de maio, ao menos 35 pessoas foram mortas, incluindo nove terroristas suicidas, em três ataques à bomba contra alvos ocidentais em Riad. Além disso, 15 dos 19 sequestradores dos aviões utilizados nos atentados do 11 de Setembro eram sauditas.
Em um discurso ao gabinete, o rei Fahd elogiou os esforços dos membros dos serviços de segurança, dizendo que o tiroteio "mostrou a determinação" do país em "deter qualquer um que considere violar a segurança da nação e de seus cidadãos".
Segundo o Ministério do Interior, o tiroteio, em Al Qassim, a 350 km de Riad, teria começado após os suspeitos, armados com revólveres e granadas de mão, terem se recusado a se entregar à polícia, que cercava a fazenda. Além dos mortos, um militante e oito policiais ficaram feridos. Outras quatro pessoas foram presas por abrigar os suspeitos.
No dia 21 de julho, a polícia havia prendido em Al Qassim, em Riad e no leste do país 16 pessoas suspeitas de terem vínculos com a rede terrorista Al Qaeda, que assumiu a autoria dos atentados do 11 de Setembro. Na ocasião, também foi descoberto um arsenal de armamentos que incluía 20 toneladas de químicos para fabricação de bombas, detonadores, granadas impulsionadas por foguetes e rifles. Mais de 200 suspeitos já foram detidos e mais de uma dúzia já foi morta em tiroteios com a polícia na série de operações de busca iniciadas após os atentados de 12 de maio.


Com agências internacionais

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