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TERROR
Suspeitos estavam em fazenda
Ação antiterror mata 8 na Arábia Saudita
DA REDAÇÃO
Uma ação da polícia saudita em
uma fazenda na qual supostos
militantes terroristas estariam escondidos deixou ontem seis suspeitos e dois policiais mortos após
troca de tiros.
A ação, a última de uma série de
buscas quase semanais contra supostas células terroristas, ocorre
após um relatório do Congresso
dos EUA ter acusado a Arábia
Saudita de não estar fazendo o suficiente para conter o terrorismo.
Em 12 de maio, ao menos 35
pessoas foram mortas, incluindo
nove terroristas suicidas, em três
ataques à bomba contra alvos ocidentais em Riad. Além disso, 15
dos 19 sequestradores dos aviões
utilizados nos atentados do 11 de
Setembro eram sauditas.
Em um discurso ao gabinete, o
rei Fahd elogiou os esforços dos
membros dos serviços de segurança, dizendo que o tiroteio
"mostrou a determinação" do
país em "deter qualquer um que
considere violar a segurança da
nação e de seus cidadãos".
Segundo o Ministério do Interior, o tiroteio, em Al Qassim, a
350 km de Riad, teria começado
após os suspeitos, armados com
revólveres e granadas de mão, terem se recusado a se entregar à
polícia, que cercava a fazenda.
Além dos mortos, um militante e
oito policiais ficaram feridos. Outras quatro pessoas foram presas
por abrigar os suspeitos.
No dia 21 de julho, a polícia havia prendido em Al Qassim, em
Riad e no leste do país 16 pessoas
suspeitas de terem vínculos com a
rede terrorista Al Qaeda, que assumiu a autoria dos atentados do
11 de Setembro. Na ocasião, também foi descoberto um arsenal de
armamentos que incluía 20 toneladas de químicos para fabricação
de bombas, detonadores, granadas impulsionadas por foguetes e
rifles. Mais de 200 suspeitos já foram detidos e mais de uma dúzia
já foi morta em tiroteios com a
polícia na série de operações de
busca iniciadas após os atentados
de 12 de maio.
Com agências internacionais
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