São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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Eleições são legítimas, diz secretário

DE WASHINGTON

O caminho das pedras da diplomacia americana com relação à crise em Honduras havia sido dado pelo discurso de estreia do número um de Obama para a América Latina, Arturo Valenzuela, na segunda-feira, na sede da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ali, o recém-empossado secretário-assistente para Assuntos do hemisfério Ocidental disse que o processo eleitoral que culmina no pleito de hoje antecede o golpe de 28 de junho e não foi comandado pelos golpistas -portanto, pode ser considerado legítimo.
"Esse processo eleitoral segue o calendário eleitoral normal sob a Constituição hondurenha e vem acontecendo por vários meses antes do golpe", disse Valenzuela aos embaixadores dos países-membros da OEA. "Eu quero ressaltar que essa não foi uma eleição inventada por um governo de facto em busca de uma saída ou como meio de encobrir um golpe de Estado."
Disse também que, "embora uma eleição coerente com padrões internacionais seja condição necessária para Honduras retornar à OEA, ela não basta. As partes precisam implementar o Acordo Tegucigalpa-San José". (SD)


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