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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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Maioria do CS quer mais tempo, diz França

DA REDAÇÃO

O embaixador da França na ONU, Jean-Marc de La Sablière, disse ontem que a maioria dos membros do Conselho de Segurança (CS) apóia a idéia de dar mais tempo aos inspetores de armas para que eles concluam seu trabalho no Iraque.
"A maioria do CS é a favor de desarmar o Iraque pela via pacífica e (...) de dar mais tempo aos inspetores", disse o embaixador após uma reunião sobre o Iraque na ONU.
O Conselho de Segurança promoveu ontem debates sobre a crise iraquiana a portas fechadas.
O ministro das Relações Exteriores da França, Dominique de Villepin, deve participar da reunião na ONU, na próxima semana, em que o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, promete apresentar provas de que o Iraque está desenvolvendo armas de destruição em massa.
A sessão será presidida pelo ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer. Seu país, que ocupará a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, é um dos principais opositores a uma ação armada no Iraque.
De la Sablière afirmou que as inspeções "estão acontecendo sem incidentes e estão produzindo resultados". "É evidente que é preciso deixar que os inspetores trabalhem", declarou.
O embaixador do Iraque na ONU, Mohammed Aldouri, disse ontem que Bagdá já eliminou todas as suas armas de destruição em massa, mas que pretende intensificar sua cooperação com os inspetores de armas da ONU e buscar o fim das sanções. "Ainda estamos buscando o fim desse regime diabólico de sanções que já matou quase 2 milhões de iraquianos", afirmou.
No dia 14, os chefes dos inspetores da ONU darão novo balanço de seus trabalhos ao Conselho.

Desarmamento
O Iraque deve assumir a liderança da Conferência sobre Desarmamento da ONU. O critério de definição é a ordem alfabética, o que faz com que Indonésia, Irã, Iraque, Irlanda e Israel sejam os próximos países a liderar a organização. Bagdá deve assumir a liderança em maio.


Com agências internacionais


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