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Maioria do CS quer mais tempo, diz França
DA REDAÇÃO
O embaixador da França na
ONU, Jean-Marc de La Sablière,
disse ontem que a maioria dos
membros do Conselho de Segurança (CS) apóia a idéia de dar
mais tempo aos inspetores de armas para que eles concluam seu
trabalho no Iraque.
"A maioria do CS é a favor de
desarmar o Iraque pela via pacífica e (...) de dar mais tempo aos
inspetores", disse o embaixador
após uma reunião sobre o Iraque
na ONU.
O Conselho de Segurança promoveu ontem debates sobre a crise iraquiana a portas fechadas.
O ministro das Relações Exteriores da França, Dominique de
Villepin, deve participar da reunião na ONU, na próxima semana, em que o secretário de Estado
norte-americano, Colin Powell,
promete apresentar provas de
que o Iraque está desenvolvendo
armas de destruição em massa.
A sessão será presidida pelo ministro das Relações Exteriores da
Alemanha, Joschka Fischer. Seu
país, que ocupará a presidência
rotativa do Conselho de Segurança da ONU, é um dos principais
opositores a uma ação armada no
Iraque.
De la Sablière afirmou que as
inspeções "estão acontecendo
sem incidentes e estão produzindo resultados". "É evidente que é
preciso deixar que os inspetores
trabalhem", declarou.
O embaixador do Iraque na
ONU, Mohammed Aldouri, disse
ontem que Bagdá já eliminou todas as suas armas de destruição
em massa, mas que pretende intensificar sua cooperação com os
inspetores de armas da ONU e
buscar o fim das sanções. "Ainda
estamos buscando o fim desse regime diabólico de sanções que já
matou quase 2 milhões de iraquianos", afirmou.
No dia 14, os chefes dos inspetores da ONU darão novo balanço
de seus trabalhos ao Conselho.
Desarmamento
O Iraque deve assumir a liderança da Conferência sobre Desarmamento da ONU. O critério
de definição é a ordem alfabética,
o que faz com que Indonésia, Irã,
Iraque, Irlanda e Israel sejam os
próximos países a liderar a organização. Bagdá deve assumir a liderança em maio.
Com agências internacionais
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