São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2011

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PERFIL

Assad não tinha como objetivo assumir o poder

DE SÃO PAULO

O ditador Bashar Assad, 45, assumiu o poder na Síria em julho de 2000, um mês após a morte do pai, Hafez Assad, que comandava o país havia 30 anos.
Assad herdou um governo liderado pelo partido Baath, dominado pelos alauítas, vertente xiita equivalente a 10% da população síria, e com elos com o libanês Hizbollah.
A Síria é um país predominantemente sunita, corrente islâmica seguida por 74% dos sírios.
Assad é oftalmologista e se formou na Universidade de Damasco em 1988. Quatro anos depois, foi terminar os estudos em Londres.
Apesar de mostrar pouco interesse por política, teve de suceder o pai. Seu irmão mais velho, Basil, antes escolhido para a Presidência, morreu em um acidente de carro em 1994.
Como Assad não poderia assumir por causa da idade, os parlamentares aprovaram rapidamente uma emenda à Constituição que diminuiu a idade mínima de ocupação do cargo para 40 anos.
O resultado foi a vitória no conturbado pleito, com o expressivo resultado de 97% dos votos válidos.
Assad era visto como modernizador. Por essa razão, recebeu, no começo, votos de confiança e otimismo da população. Prometeu liberdade e abertura econômica.
Analistas dizem que sua dificuldade de liderança fez com que conservadores adquirissem influência com o passar dos anos.


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