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Leia a íntegra da declaração do Hamas e do Jihad
"O nosso desejo de mantermos unidas as facções palestinas nesta fase perigosa pela
qual o nosso povo e nossa
causa está atravessando; para
proteger nossa unidade nacional alcançada pela Intifada
e a resistência documentada
pelo sangue dos mártires; como uma contribuição nossa
para a consolidação de um
diálogo nacional palestino
com base nos direitos de nosso povo; para proteger nosso
fronte interno do perigo da
divisão e da confrontação; para bloquear o inimigo de
qualquer desculpa para nos
destruir; com base no direito
legítimo de resistir à ocupação como uma alternativa estratégica até o fim da ocupação sionista de nossa terra e
até alcançarmos nossos direitos nacionais; em resposta aos
esforços de muitos que se
preocupam pela união das
facções palestinas na arena
palestina e árabe, declaramos
a seguinte iniciativa:
A) Suspensão das operações militares contra o inimigo sionista por três meses, a
partir de hoje [ontem], em
troca das seguintes condições:
- A cessação imediata de todas as formas de agressão sionista contra o povo palestino,
incluindo incursões, destruições, bloqueios e cercos de cidades, vilas e campos de refugiados. Entre eles o imposto
ao presidente Iasser Arafat, as
demolições de casas, a destruição de áreas agrícolas, os
ataques contra locais sagrados cristãos e muçulmanos,
especialmente a mesquita de
Al Aqsa.
- O fim imediato de todas as
operações de assassinatos de
indivíduos, massacres, punições coletivas, prisões, deportações de nosso povo, líderes,
membros e guerreiros.
- A libertação de todos os
prisioneiros palestinos e árabes sem precondições ou restrições e o retorno para as casas primeiro dos que passaram longos períodos detidos,
dos com sentenças longas,
das mulheres, das crianças,
dos doentes e dos idosos.
B) Caso o inimigo não atue
em acordo com essas condições, ou viole uma delas, nós
consideraremos o inimigo
responsável pelas consequências.
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