em Vermont

Embora todos os envolvidos afirmem esperar que o caso Lewinsky tenha um desenlace rápido, é provável que ele ainda se estenda por várias semanas.
O testemunho de Bruce Lindsey, advogado pessoal, amigo íntimo e principal conselheiro legal do presidente Clinton, dará muito pano para a manga.
Embora uma corte federal tenha decido que a exigência de seu depoimento é legal, Lindsey insiste que suas conversas com o presidente estão protegidas pela confidencialidade da relação cliente/advogado e ameaça ir à Suprema Corte para provar sua tese.
Quando tudo estiver acertado, os depoimentos de Clinton, Lindsey, Lewinsky e a mãe dela, Marcia (sua maior confidente e que também ganhou imunidade de Starr), podem levar de 5 a 15 dias cada, segundo especialistas.
Portanto, o mais provável é que só em setembro ou outubro o processo esteja encerrado.
Embora o presidente da Comissão de Justiça da Câmara, Henry Hyde, e o advogado que chefiará a equipe responsável pelos primeiros passos de um eventual processo de impeachment, David Schippers, se digam prontos para trabalhar imediatamente, é muito difícil que o Congresso embarque nesse custoso trabalho às vésperas de eleições parlamentares (que acontecem em 10 de novembro).
As chances de um impeachment continuam pequenas, como no início do caso, mas, se Starr conseguir provar que Clinton usa o poder de maneira consistente para obstruir a Justiça e se a situação econômica do país não se mantiver excelente, pressões para que o presidente norte-americano renuncie poderão crescer muito.
Confissão tática
Alguns aliados de Clinton acham que ele deveria tentar restringir o episódio ao caso extraconjugal, dirigindo-se diretamente ao público para admitir que mentiu e pedir perdão.
Todo esse episódio teve mais um custo adicional para Clinton: seu testemunho está marcado para 17 de agosto, quando ele planejava estar em férias em Massachusetts, Costa Leste dos EUA. (CELS)



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