São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2004

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Aznar nega elo entre ataque de Madri e o Iraque

DA REDAÇÃO

O ex-premiê espanhol José María Aznar disse ontem em depoimento numa CPI que grupos terroristas islâmicos cometeram os atentados de Madri em 11 de março de 2004 para tirá-lo do poder. O motivo, segundo ele, teria sido a aliança entre o seu governo e o dos EUA, e não a participação da Espanha na Guerra do Iraque.
"Esses ataques foram preparados antes da Guerra do Iraque. Não foram resultado da guerra, apesar de muitas pessoas afirmarem o contrário", disse Aznar para uma comissão parlamentar que investiga os atentados.
Os ataques terroristas de 11 de março atingiram trens e estações ferroviárias de Madri, matando 191 pessoas e ferindo mais de 1.900. A ação ocorreu três dias antes das eleições parlamentares.
Na ocasião, Aznar culpou inicialmente o grupo terrorista basco ETA. Mas, ainda antes do pleito, verificou-se que a ação fora cometida por grupos islâmicos, o que contribuiu para a vitória da oposição socialista sobre os conservadores do PP, o partido de José María Aznar.


Com agências internacionais


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