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Em vídeo, Al Zawahiri promete combater EUA
DA REDAÇÃO
A TV árabe Al Jazira exibiu ontem um trecho de um vídeo em
que o número dois da rede terrorista Al Qaeda, o egípcio Ayman
al Zawahiri, promete continuar a
luta contra os Estados Unidos enquanto o país não mudar suas políticas para o Oriente Médio.
Na mensagem, cujo teor indica
ter sido gravada antes das eleições
presidenciais americanas do último dia 2, Al Zawahiri afirma:
"Quanto às eleições na América,
os dois candidatos estão competindo para conquistar a satisfação
de Israel. O resultado das eleições
não nos interessa. Vote em quem
quiser, [George W.] Bush, [John]
Kerry ou no próprio diabo. Isso
não nos preocupa. O que nos
preocupa é livrar nossa terra dos
agressores".
Para o terrorista, o compromisso tanto de democratas como de
republicanos com Israel é prova
de que "não haverá solução com a
América sem forçá-la a capitular à
justiça".
Em sua fala, Al Zawahiri oferece
aos americanos "um último conselho": "Vocês têm de escolher
um de dois métodos para lidar
com muçulmanos. Ou com respeito mútuo e troca de interesses
ou tratando-os como se eles fossem espólio da guerra. Eis o seu
problema, e vocês têm de decidir.
Vocês precisam perceber que somos uma nação de paciência e resistência. Vamos ficar firmes no
combate com a ajuda de Alá até o
dia do juízo final".
A Al Jazira não indicou se tem
mais trechos da gravação e nem
se, em caso positivo, irá transmiti-los. Essa foi terceira mensagem do
braço direito de Osama bin Laden
divulgada nos últimos três meses.
Em um vídeo exibido a 9 de setembro, ele ridicularizou o Exército americano, dizendo que os
bombardeios dos EUA no Iraque
e no Afeganistão só "levantavam
poeira". Em uma gravação de áudio veiculada no dia 1º de outubro, Al Zawahiri conclamou os jovens muçulmanos a lançar ataques contra os EUA.
O governo americano oferece
uma recompensa de US$ 25 milhões pela captura de Bin Laden e
igual quantia pela de Al Zawahiri.
Acredita-se que os dois estejam
escondidos nas regiões tribais ao
longo da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.
Com agências internacionais
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