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TURISMO
Iêmen preserva cultura milenar
da Redação
Os estrangeiros vão ao Iêmen
em busca de uma história antiga
e preservada. Isolado por montanhas, o país mantém sua cultura milenar quase intacta.
O Iêmen mantinha, na Antiguidade, comércio próspero de
incenso, mirra (resina aromática) e perfume. Uma tradição local diz que a capital, Sanaa, foi
fundada por Sem, filho de Noé.
Em Shibam, no vale de Hadramaut, cerca de 500 construções
são consideradas os primeiros
arranha-céus do mundo, com
até dez andares. O local é conhecido como "Manhattan do deserto". A arquitetura de adobe
(bloco semelhante ao tijolo, preparado com argila crua) de cidades como Thula, Amran e Al
Hajjara atrai visitantes iemenitas e estrangeiros.
Aden, antiga capital do Iêmen
do Sul, possui praias brancas e
uma natureza privilegiada. O Iêmen do Sul e o Iêmen do Norte
se unificaram em 90.
²
Dois paraísos
A represa de Marib, cuja construção foi iniciada por volta do
ano 1000 a.C. e durou 500 anos,
simboliza o alto desenvolvimento no passado.
Com 700 m de comprimento,
18 m de altura e paredes de 20 m
de largura, a represa fornecia
água para cerca de 50 mil pessoas.
As terras divididas pela represa eram chamadas de "dois paraísos", onde eram cultivados
milho, tâmara, uva e sésamo.
A faixa costeira ocidental que
se estende ao longo do mar Vermelho lembra a África, com
densas florestas tropicais. No
leste, há vulcões ativos e fontes
de água quente.
Terra de vales férteis, chamada
pelos romanos de "Arábia Feliz", o Iêmen abrigou vários Estados. O mais famoso deles, o
reino de Sabá, aparece no Velho
Testamento, que faz referência
ao ouro e às pedras preciosas
que o rei Salomão ganhou da
rainha de Sabá.
Hoje, o Iêmen é um dos países
árabes mais pobres. A economia
depende do turismo e da venda
de petróleo, descoberto em 1984
na região de Marib.
(PDF)
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