DA ASSOCIATED PRESS

Acusando Seul de empurrar a península para a guerra, a Coreia do Norte declarou ontem que não respeitará os acordos políticos e militares de não-agressão com a vizinha do sul, além de não reconhecer a demarcação da fronteira marítima.
O Ministério da Defesa sul-coreano lamentou a atitude, afirmando que "os acordos não podem ser jogados fora unilateralmente", e alertou que não tolerará violações da fronteira.
Analistas interpretaram a medida de Pyongyang como uma maneira de pressionar a Coreia do Sul a abandonar a política linha-dura que adotou desde a chegada ao poder, no ano passado, do presidente Lee Myung-bak.
O Departamento de Estado dos EUA, que sob Barack Obama manifestou a intenção de apostar na via diplomática com Pyongyang, disse que "este tipo de retórica claramente não ajuda, mas isso não irá nos deter em continuar esforços para acabar com o programa nuclear na península coreana".


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